segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
sábado, 10 de novembro de 2012
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Antes de iniciar um medicamento, consulte
seu médico.

Vanessa Fredrich
Antes de interromper o uso de um medicamento
contínuo, consulte seu médico
Algumas medicações têm efeitos
colaterais conhecidos, que podem ocorrer em alguns pacientes.
Anti-hipertensivos da classe inibidores da ECA (enzima conversora da
angiotensina), por exemplo, podem ocasionar como efeito colateral tosse. Se,
por causa desse efeito, a medicação é descontinuada sem consultar um médico, o
controle da pressão arterial pode ficar gravemente prejudicado, aumentando o
risco de uma situação muito mais grave que a tosse, como um AVC (acidente
vascular encefálico) ou infarto agudo do miocárdio. Quando, ao contrário, há o
relato do efeito adverso a quem receitou a medicação, há possibilidade de troca
por outra mais adequada. Assim o efeito adverso pode ser contornado sem colocar
o controle da outra doença (no caso, a hipertensão) em risco.
Vanessa Fredrich
Vanessa Fredrich
Sobre os efeitos colaterais
É muito importante que o
paciente esteja ciente da possibilidade de efeitos indesejados, pelo menos dos
mais comuns. Saber o que esperar do medicamento, além de seu efeito benéfico,
diminui a ansiedade do paciente e evita que ele abandone o tratamento, além de
aumentar a confiança no médico que o está acompanhando. Antidepressivos, por
exemplo, podem levar semanas para começar a fazer efeito, além da possibilidade
de efeitos colaterais desagradáveis, como alteração no peso, disfunção sexual,
ansiedade... Se o paciente tem essa informação previamente, as chances de
descontinuar o tratamento são menores.
Vanessa Fredrich
Esclareça as dúvidas de sua doença e
tratamento com o médico
É importante que o paciente não
tenha vergonha de esclarecer as dúvidas sobre a posologia e forma de tomar os
medicamentos (com água, em jejum, junto as refeições, etc), especialmente
quando há vários deles e em períodos diferentes do dia. De que adianta investir
tempo em anamnese e exame físico adequados, solicitar exames complementares
para acertar o diagnóstico e definir a melhor opção terapêutica para o caso, se
depois o paciente não tomar a medicação, ou fazê-la de maneira pouco eficaz?
Claro que é papel do médico explicar a conduta tomada e orientar quanto a
tomada dos medicamentos prescritos, mas, em meio a consultas rápidas, ou mesmo
por descuido, essa parte pode ficar em segundo plano e invalidar todo o esforço
empregado nas etapas anteriores para trazer alívio a queixa do paciente.
Vanessa Fredrich
Vanessa Fredrich
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